Como ser humanos estamos constantemente perder. Cada vez mais e mais , perdemos a nossa própria autonomia, e claro também a nossa própria identidade, é suposto ser automático e ao mesmo tempo mutante, é suposto ser-se algo que não é. Mas o que eu vejo mesmo é bestas a mais.
1ªCoisa "Mete-me nojo e nada tem a ver comigo."
A adoração que se dá às crianças , bebés de todas as idades, a ideia que toda a criança é uma bênção, ou especial, é mentira não são nada especiais, mas podem ser, só por serem únicos. Mas isso já não convém ensinar, ensinamos as nossas crianças a serem sanguessugas por adoração, alimentar os seus pequenos egos tornou-se um hobbye do governo que governa os pais e depois o que fazer aos monstros fabricados por esta sociedade que trata 99 % das mães como "merda"?
2ªCoisa "Mete-me nojo e nada tem a ver comigo."
As histórias, as doenças infinitas que toda idolatração por necessidades triviais como comer batatas fritas com ketchup, como algo associado a uma pequena felicidade, é preciso ter falta de imaginação desde quando que comer é um vicio ?
Desde a altura em que deixamos de ser quem somos. É isso que eu acho.
3ªCoisa "Mete-me nojo e nada tem a ver comigo."
A culpa.
De repente sou culpada por tudo :
Sou culpada pelo desemprego, pelo preço da gasolina, pelas mortes nas estradas, pela fome mundial, pelos efeitos secundários dos medicamentos, o que é que eu tenho a ver com isso ?
Porque isso me interessaria saber ? Só pode ser pelos media acharem que nós temos culpa por ser aquilo que não somos e por isso mostram , e sempre com uma numeração simbólica muito bem formatada e sempre com umas cores para nos convencer .
Pois eu não sou religiosa, nem ateu ou ateia (essa palavra para mim nem existe), muito menos sou agnóstica, não tenho inferno não tenho paraíso, tenho uma vida, e o meu Deus é meu e ninguém tem interesse nem tem nada a ver com as minhas crenças pessoais.
Estou cansada desta hipocrisia. E , por isso : Mete-me nojo e nada tem nada ver comigo.
Aprendi muito acerca da doença de Alzheimer a minha avó paterna morreu desta enfermidade, e todos nós(familiares e médicos) assistimos ao desenrolar desta doença que pouco a pouco consumiu a personalidade e depois a identidade, mas mesmo assim , mesmo não tendo sentido algum , não desisti de achar uma lógica, e sabem que mais ?
Achei.
E é bem mais lógica do que toda esta pamonhice que nos oferecem mal chegamos à maioridade.
4ªCoisa "Mete-me nojo e nada tem a ver comigo."
Casar e ter filhos, porque as crianças são o futuro, é mentira não são nada o futuro. O futuro é o futuro . Algo que ainda não aconteceu, não são as crianças. Temos a mania, temos uma santa maniazinha muito estupida de poetizar demais.
O futuro só depende de nós e o futuro não são as crianças coisa nenhuma. Estou farta desta falta de honestidade, por uma vez gostava de ver alguém a dizer a verdade quanto a alguma coisa.
As crianças não têm futuro certo, a não ser que sejam escravas. E se forem escravas pelo menos digam as coisas pelos nomes.
Já agora, vamos falar do futuro das crianças obesas que cada vez são mais, fruto de pais que minados por uma ignorância que os consome de culpa, por não saberem fazer melhor...
Vamos falar da obesidade infantil, será que essas crianças são o futuro ?
Mete-me nojo que tentem abafar estas situações, e por puro egocentrismo, eu não sou isso, aliás: Mete-me nojo e nada tem nada ver comigo.
As crianças estão cada vez mais gordas , mais estúpidas, mais tristes, e mal alimentadas pelos próprios pais. Como a culpa é tanta jamais admitir a própria estupidez , jamais.
E se queremos mesmo chamar as coisas pelo nome, os pais destas crianças no fundo estão a envenenar essas crianças.
Poderam esses pais aguentar com essa culpa. Ou lidarão depois quando for tarde demais.
Que é da própria fé ? Que é da razão ? Onde está a lógica ? Alguém ficou com ela? Eu não fui, mas estou completamente receptiva.
Boa semana.
9 comentários:
Nota :
Esqueci-me de dizer que este vídeo tem umas mensagens subliminares engraçadas.
Metem mesmo nojo, sim...
Beijitos
Pois às vezes é por ai que também ando :)
Gosto da força encerrada na palavra nojo.
Beijos
Haja alguém que me compreenda...
Haja alguém que me compreenda...
Todos temos as nossas verdades e ideias sobre o que devem ser um conjunto de dilemas, a comunicação social obedece a agendas e tenta de certa forma condicionar-nos eles e a classe politica manobrada por os verdadeiramente grandes
epá tás danada...
pois eu tenho 3 filhos e a malta diverte-se muito e também levam umas valentes palmadas quando necessário.
não queres casar e ter filhos quando fores grande ? ;)
Nojo1:
O conceito de criança tem evoluído, felizmente, mas como em outros conceitos em evolução, a sociedade passa por extremos. A criança deixa de ser considerada um objecto ou menos que ser humano, ou ainda um adulto em miniatura - conceitos predominantes entre os séculos 17 a 19 mais ou menos - para lhe ser reconhecido todo o processo de crescimento e adaptação ao mundo. A criança passa a ser especial por ser objecto de demasiado estudo, demasiada teoria, e os pais perdem-se no meio da informação e perdem-se no caminho a seguir de forma a formar - encaminhar - as crianças no sentido de adultos saudáveis e pensantes. No meio do excesso de informação, a manipulação nunca é muito difícil.
A sociedade trata as mães como merda, tal como trata os idosos como merda, tal como trata os inválidos como merda, trata como merda todos aqueles que "travem" o crescimento da economia.
Nojo2:
Doenças do comportamento alimentar existem, são uma realidade, e se comeres todos os dias, a toda a hora batatas fritas com Ketchup, pode ser um vício sim. Tal como fumar.
Se antes estas doenças eram um tabu, agora continuam a ser, mas um tabu com demasiada distorção. A linha entre a patologia e a não patologia é ténue, e o que faz esta idolatração de que falas, é o excesso de informação, muitas vezes sem ser estudada, ou fundamentada.
Nojo3:
Só somos culpados se quisermos. Eu não me sinto culpada disso, entretanto sinto culpa por outras coisas das quais não tenho culpa nenhuma. É-nos mais fácil explicar as coisas - algumas - se sentirmos que a culpa é nossa. É mais fácil aceitar algumas coisas se conseguirmos encontrar um culpado, e muitas vezes acabamos a ser nós, porque aceitar que as coisas podem simplesmente acontecer não nos faz qualquer sentido.
A nível da sociedade e do que falas, a culpa pode ser uma forma de dominação. Se eu me sentir culpada pelas coisas que descreves, sinto-me obrigada a trabalhar, a dar algo para minimizar a minha culpa.
Nojo4:
As crianças encerram o futuro no sentido em que encerram a continuidade da nossa espécie. Se todos deixarmos de ter filhos a nossa sub-espécie fica condenada à extinção.
Claro que o futuro não são as crianças. O futuro pode ser a nossa extinção, pode ser o fim do mundo, é algo que ninguém sabe. Mas qualquer espécie luta pela sobrevivência, e nós não somos excepção, e quando perspectivamos o futuro, vemos a nossa continuidade e aí sim, as crianças são esse futuro distante.
Claro que o futuro é muito mais que isso.
Quanto à razão, fé, lógica, etc... está em nós. Resta é a vontade e a força para a usar de forma autónoma e consciente.
A mim, o que me mete nojo é ir a bares onde não há gaijas boas!Eu cá sou um gaijo que nunca sabe onde é que as gaijas boas andam. Por isso acabo sempre em sítios com camafeus feios, onde um gaijo se pergunta: "como é que eu vim aqui parar?" e "aquilo é bigode ou vinho tinto?".
Uma vez por outra, o karma lá é amiguinho e leva-me a sítios com grêlo bom onde eu assusto as gaijas quando finjo que estou à procura de moedas dentro do bolso da frente durante 45 minutos.
Depois há aqueles sítios onde os gaijos dizem "ina man! aquilo era só gaijas boas!". E depois um gaijo vai lá e nada de nada. Lá vêm as desculpas "no outro dia era assim ó!". E fazem aquele gesto com a mão com as pontas dos dedos viradas para cima, como quem diz "bué laré". enfim...mete-me nojo e fico chateado pois com certeza que fico!
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